Acontece que ...
Todo bebê, desde os primordios deste mundo, quando nasce, duas
horas após seu nascimento, é encaminhado dos braços da mãe para a unidade de
serviços oraculares. Lá, uma equipe de pessoas dotadas com o poder de ver o
futuro coloca sua testa na testa do recém-nascido, com os olhos fechados e,
depois de algum tempo, Voilà, ele dá
um nome ao bebê e descreve com suas “sábias” palavras o final derradeiro
daquele ser. Já no cartório, junto à certidão de nascimento, ficam registradas
as palavras do oráculo e, depois de ter vivido seus contáveis anos de vida ele
falece justamente como foi descrito que seria.
Quanto aos bebes que nascem fora
do Hospital, sua leitura do futuro pode ser adiada até os seus cinco anos de
idade.
Pois bem caro leitor, acontece que é comum as pessoas aceitarem seu destino final previsto, um mês antes do que lhes foi dito ser seu final, arrumam todas as pendências que puderam ter em vida e se dirigem ao local descrito da sua morte. Porem, não posso aceitar tal destino, porque não posso morrer de uma forma mais... "normal"? Sei la, um trem me atropelar ou um carro, engasgado enquanto estou em um jantar romântico... tantas possibilidades mais plausíveis. Pois bem, a vida é minha e morrerei como quiser!!
Hoje, 06 de setembro, me encontro em Guarapari, bem longe de Brasília ou qualquer avião. Se for para morrer, morrerei aqui na praia enquanto tomo água de côco e jogo areia nas pessoas, haha.
Dia 07 de setembro, me vejo deitado amarrado e amordaçado na cadeira de praia para pegar um bronzeado, observando o quão lindo pode ser um céu sem nuvens, aquela imensidão azul sem fim. Mas, pera... por que diabos estou amarrado? Lembro de estar caminhando alegremente de noite na praia e... alguém me acertar pelas costas!! Desesperado, olho para o lado e vejo um grupo rindo sarcasticamente da minha situação. Então um deles vira pra mim é diz: - Isso é por jogar areia em nós, agora, vai passar o dia amarrado nessa cadeira vestindo roupa social, botas de cowboy e espada jedi na cintura, otário!!
O grupo atras dele, ao ouvir suas palavras, começam a rir em uníssono. E pra completar, outro deles chega mais perto de mim segurando algo na mão e fala: bem, pra completar, você vai botar essa máscara de superman aqui e... vamos tirar uma selfie pro meu insta!haha.
Percebendo o que estava ocorrendo, começo a entrar em desespero e tentar balbuciar algo, o que a mordaça de pano não permite. O grupo então, começa a se afastar e um deles mais jovem diz: bem, descanse um pouco aí, tio, vamos comer algo e já voltamos.
Meu desespero aumenta mais ainda, porém, lembro que estou numa das praias de Espírito Santo e não em um vôo de Brasília a Tóquio e esse fato me acalma. Levanto a cabeça para tomar ar, aliviado, e percebendo um Boeing 747 caindo em minha direção.
Bem, pelo menos não serei triturado que nem carne moída graças a um buraco no avião...
-Será?
Hoje, 06 de setembro, me encontro em Guarapari, bem longe de Brasília ou qualquer avião. Se for para morrer, morrerei aqui na praia enquanto tomo água de côco e jogo areia nas pessoas, haha.
Dia 07 de setembro, me vejo deitado amarrado e amordaçado na cadeira de praia para pegar um bronzeado, observando o quão lindo pode ser um céu sem nuvens, aquela imensidão azul sem fim. Mas, pera... por que diabos estou amarrado? Lembro de estar caminhando alegremente de noite na praia e... alguém me acertar pelas costas!! Desesperado, olho para o lado e vejo um grupo rindo sarcasticamente da minha situação. Então um deles vira pra mim é diz: - Isso é por jogar areia em nós, agora, vai passar o dia amarrado nessa cadeira vestindo roupa social, botas de cowboy e espada jedi na cintura, otário!!
O grupo atras dele, ao ouvir suas palavras, começam a rir em uníssono. E pra completar, outro deles chega mais perto de mim segurando algo na mão e fala: bem, pra completar, você vai botar essa máscara de superman aqui e... vamos tirar uma selfie pro meu insta!haha.
Percebendo o que estava ocorrendo, começo a entrar em desespero e tentar balbuciar algo, o que a mordaça de pano não permite. O grupo então, começa a se afastar e um deles mais jovem diz: bem, descanse um pouco aí, tio, vamos comer algo e já voltamos.
Meu desespero aumenta mais ainda, porém, lembro que estou numa das praias de Espírito Santo e não em um vôo de Brasília a Tóquio e esse fato me acalma. Levanto a cabeça para tomar ar, aliviado, e percebendo um Boeing 747 caindo em minha direção.
Bem, pelo menos não serei triturado que nem carne moída graças a um buraco no avião...
-Será?
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